Bolo de aipim no liquidificador

Bolo de aipim no liquidificador

Mandioca, aipim e macaxeira. Independente de como essa raiz é chamada, ela é muito consumida no Brasil e rende bolos de dar água na boca. Nesse Bolo de aipim no liquidificador o ingrediente brilha na companhia do coco e queijo ralado. O trio é a cara do Brasil e faz deste bolo uma receita importante de se aprender. Confira o passo a passo do Bolo de aipim no liquidificador.

Bolo de aipim no liquidificador

Rendimento: 10 porções

Tempo de preparo: 40 minutos

Ingredientes

  • 3 xícaras de mandioca ralada
  • 1 ½ xícara de açúcar
  • 3 colheres de sopa de margarina
  • 1 ½ xícara de farinha de trigo
  • 4 ovos inteiros
  • 50 g de queijo ralado
  • 200 ml de leite de coco
  • 1 colher de sopa de fermento em pó
  • 1 colher de sopa de essência de baunilha

Modo de preparo

  1. Bata na batedeira a margarina com o açúcar e os ovos até ficar um creme liso. Misture a mandioca ralada, a farinha, o leite de coco, o queijo ralado e a essência de baunilha.
  2. Mexa tudo e coloque o fermento por último, misturando delicadamente. Asse em forno médio pré-aquecido por 40 minutos. Espere amornar, desenforme e sirva.

Cobertura de Cocada Mole para Bolo de aipim no liquidificador.

Ingredientes

  • 300g coco ralado
  • 2 xícaras (chá) água
  • 2 xícaras (chá) açúcar refinado
  • 5 unidades gemas peneiradas
  • 2 unidades cravo

Modo de preparo

  1. Em uma panela de fundo grosso, coloque a água e o açúcar para fazer uma calda no ponto de fio.
  2. Junte os cravos e deixe ferver por 2 minutos.
  3. Em uma tigelinha, coloque as gemas peneiradas e acrescente um pouco da calda quente.
  4. Misture bem para que as gemas fiquem na mesma temperatura da calda.
  5. Coloque as gemas da tigelinha na panela com a calda.
  6. Assim que começar a ferver, acrescente o coco ralado.
  7. Cozinhe até que o coco se incorpore à calda.
  8. Cubra o Bolo de aipim no liquidificador ou coloque em uma compoteira e deixe esfriar.

Mandioca, a rainha do Brasil

Onde foi criado o bolo de aipim?

O bolo de aipim, também conhecido como bolo de mandioca ou macaxeira, tem origem indígena e está relacionado ao cultivo da mandioca na bacia do Rio Amazonas. A mandioca é uma raiz originária da América do Sul e a sua domesticação ocorreu na região sudoeste da Amazônia.

A receita do bolo de aipim varia de região para região, podendo resultar em um bolo mais cremoso ou sequinho, mas todos levam a mandioca. A mandioca mansa, que é utilizada para a preparação de alimentos, muda de nome de acordo com a região: no Nordeste, se chama macaxeira, e no Sul e Sudeste, aipim.

O bolo de aipim é uma iguaria brasileira conhecida pela sua textura úmida e sabor reconfortante. É uma presença obrigatória em muitas festas juninas e regionais no Brasil.

Quais são os benefícios do bolo de mandioca?

O bolo de mandioca pode ter vários benefícios, pois a mandioca é um alimento rico em nutrientes, como:

Fibras

Auxiliam no funcionamento intestinal, na prevenção de doenças cardiovasculares e no controle da diabetes

Vitaminas

A vitamina C ajuda a fortalecer o sistema imunológico, enquanto a vitamina A é essencial para a saúde dos olhos

Minerais

O potássio previne câimbras, o magnésio ajuda a controlar a pressão arterial, e o cálcio e o fósforo contribuem para a manutenção de ossos e dentes

Amido resistente

Ajuda a controlar a diabetes, pois diminui a velocidade de absorção do açúcar

Polifenóis e saponinos

Têm ação anti-inflamatória e analgésica, ajudando a combater a artrite

Serotonina

O consumo de mandioca eleva os níveis de serotonina, um neurotransmissor responsável pelo prazer e bem-estar

Bolos brasileiros feitos com mandioca e muita história

Bolo Mané Pelado

Esta receita presta homenagem a um agricultor que, por superstição ou exibicionismo, tinha o costume de colher mandioca pelado. Se o tal “Mané” existiu, não há como saber, mas que seu nome batiza um bolo pra lá de saboroso, isso é certo.

A receita, típica de Goiás e de Minas Gerais, leva, além da mandioca, coco ralado e queijo e deve ser servida direto no tabuleiro. Uma tradição deliciosa que você pode trazer para a sua casa.

Ingredientes

  • 550 g de mandioca crua ralada e espremida
  • 100 g de coco ralado fresco
  • 100 g de queijo meia cura ralado
  • 350 ml de leite
  • ¼ de xícara de chá de manteiga
  • 2 ovos
  • 1 xícara de chá de açúcar
  • 1 pitada de sal
  • Manteiga para untar
  • Açúcar para polvilhar

Modo de Preparo

  1. Em um bowl coloque a mandioca ralada e os ovos, misturando bem. Acrescente o açúcar, o coco ralado e a manteiga, sempre mexendo. Junte o leite, o queijo ralado e o sal. Misture. Coloque a massa em um tabuleiro untado com manteiga.

Bolo Souza Leão

O bolo Souza Leão é tão importante para a culinária pernambucana que foi transformado por lei em patrimônio cultural e imaterial do estado. Ele tmais 150 anos de história e teria sido oferecido ao imperador Dom Pedro II.

Ingredientes

  • 18 unidades de gema de ovo
  • 6 xícaras  de chá de leite de coco (grosso e não industrializado)
  • 1 kg de açúcar
  • 1 kg de massa de mandioca
  • 2 colheres de sopa de manteiga
  • 1 colher de café de sal

Modo de Preparo

  1. Com açúcar, faça uma calda em ponto de fio.
  2. Junte a manteiga e depois as gemas.
  3. Acrescente a massa lavada, espremida e peneirada.
  4. E, por fim, leite de coco e sal a gosto.
  5. Passe toda a mistura em uma peneira muito fina, várias vezes.
  6. Coloque em fôrma untada com manteiga e forrada com papel impermeável, também untado.
  7. Asse em forno regular pré-aquecido por 40 minutos (até ficar dourado).

Uma identidade, vários nomes

A mandioca é uma planta originária da América do Sul, mas está presente em várias regiões do mundo. No Brasil, a mandioca é conhecida por diferentes nomes, dependendo da região:

  • Mandioca: Nos estados de Minas Gerais, São Paulo, norte do Paraná, e nas regiões Norte e Centro-Oeste
  • Macaxeira: No Nordeste e na Amazônia
  • Aipim: No Sul, na Bahia e no Rio de Janeiro

Tipos de mandioca

A mandioca é dividida em dois grupos: mandioca-mansa e mandioca-brava. Embora aparentemente iguais – a diferenciação considera o tempo de colheita e o nível de ácido cianídrico (que é uma substância tóxica) presente na raiz.

Após ser colhida na terra, a mandioca pode ser vendida em pedaços ou descascada e aí são extraídos vários produtos, são eles:

  • Farinha de mandioca convencional – aquela que é encontrada na maioria dos mercados ou feiras.
  • Farinha d’água ou puba – a mandioca descascada fica de molho na água e ali ocorre a fermentação. Essa massa é seca e fica mais granulosa, crocante. Mas o sabor e a textura variam de cada produtor e região.
  • Tucupi – depois de descascada e ralada, a mandioca é colocada numa prensa chamada tipiti. O cesto cilíndrico é torcido e dele sai um líquido que depois de repousado fica dividido em duas cores. O caldo amarelado é cozido e misturado a ervas e especiarias se torna o tucupi e serve de base para receitas, como tacacá e pato no tucupi.
  • Polvilho doce – o líquido branco que fica na camada abaixo do tucupi é o polvilho doce, que também tem o nome de fécula de mandioca; esta, por sua vez, é a massa da tapioca e das bolinhas do sagu.
  • Polvilho azedo – é obtido da mesma forma que a versão doce, com a diferença que essa fécula vai ser fermentada e ficar com um sabor mais azedinho. É a base indispensável para a preparação do pão de queijo.
  • Grolado ou crueira – são as fibras e pedaços mais duros que sobram após ralar a mandioca. Pode ser consumido como uma espécie de cuscuz de mandioca por ser mais “caroçudo”. Nas imediações das casas de farinha, é também destinado à alimentação dos animais.
  • Maniva – as folhas do arbusto da mandioca são fervidas por três dias (trocando a água) e se tornam uma pastinha bem suculenta. Serve como base para a maniçoba, prato típico paraense que leva os mesmos ingredientes da feijoada, mas sem o feijão.
  • Tiquira – bebida destilada extraída da mandioca, muito comum nos estados do Maranhão, Piauí e Ceará.
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