Um bom bolo de milho sem glúten é uma receita muito mais incorporada aos nossos hábitos alimentares do que se imagina. Você não precisa ser intolerante ao glúten para saborear esse bolo. Isso porque ele não leva nada de farinha de trigo. No lugar entram o fubá e o milho verde em lata.
Ou seja, não tem glúten. E sim, é aquele bolo que você provavelmente já comeu uma fatia na casa da sua avó ou na Festa Junina.
O uso do milho em receitas de bolo está bem ligado às festividades do interior do país, pois elas acontecem simultaneamente com a época da colheita do milho.
O Bolo de milho sem glúten não pode faltar nas comemorações de São João e também deve brilhar na sua mesa café da manhã, lanche da tarde ou na hora da sobremesa.
Meu nome é praticidade
Outra característica dessa receita de bolo de milho sem glúten é que você não vai precisar nem de batedeira. Ele é feito no liquidificador e você pode usar a lata de milho como medida para os ingredientes.
Meu sobrenome é sabor
O Bolo de milho sem glúten fica mais gostoso com o acréscimo de dois ingredientes: queijo e coco ralado. Eles combinam bem com o milho e deixam o bolo mais rico em sabores e colaboram com a textura.
- Se puder, escolha o coco ralado fresco ao seco. Ele vai deixar o bolo mais saboroso.
- O queijo precisa ser curado, na dúvida use um Parmesão, Queijo da Serra da Canastra ou Meia Cura.
Receita de bolo de milho sem glúten
Rendimento: 10 fatias
Tempo de preparo: 1 hora
Ingredientes
- 1 lata* de milho verde em conserva
- 2 latas* de leite integral
- 2 latas* de açúcar refinado
- 1 lata* de fubá mimoso
- 1/2 lata* de óleo de soja
- 2 ovos
- 1 colher (sopa) de manteiga
- 1 colher (sopa) de amido de milho
- 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
- 50 g de coco ralado
- 50 g de queijo parmesão ralado
- Manteiga para untar a fôrma
- Canela e açúcar para polvilhar a fôrma
*Use a lata de milho como medida para os outros ingredientes.
Modo de preparo
- Bata todos os ingredientes (menos o fermento em pó), no liquidificador por 3 minutos.
- Adicione o fermento e bata só mais um pouco para incorporá-lo à massa.
- Unte uma forma baixa com manteiga e polvilhe com o açúcar misturado à canela em pó.
- Leve o bolo para assar em forno previamente aquecido por 40 minutos.
Saiba tudo sobre Bolo de milho sem glúten
Quem tem intolerância a glúten pode comer bolo de milho?
Sim, pessoas com intolerância a glúten podem comer bolo de milho, desde que a receita não use farinha de trigo. O milho não contém glúten, e por isso alimentos feitos a partir dele, como o bolo de milho, também não contêm a proteína.
Qual farinha de milho não tem glúten?
Ao contrário da farinha feita a partir de grãos de trigo, a farinha de milho não contém glúten, por isso, constitui um ingrediente de cozimento seguro para aqueles que sofrem de doença celíaca ou intolerância ao glúten.
Quais os benefícios do bolo sem glúten?
O bolo sem glúten pode ser benéfico para pessoas com doença celíaca, intolerância ou sensibilidade ao glúten, pois pode ajudar a evitar desconfortos abdominais.
Aprenda como substituir a farinha de trigo em receitas sem glúten
Não é fácil encontrar receitas sem glúten para os alimentos que estamos acostumados no dia a dia nem Para ajudar, separamos algumas dicas para adaptar o passo a passo que já conhecemos. Confira:
Farinhas de estrutura
São as farinhas que vão dar estrutura mantendo o bolo fofinho. São ricas em amido, mas que não tem muita liga como a de arroz (sempre a integral que deixa as receitas menos gelatinosas), amaranto, quinoa, grão-de-bico, milho, aveia, painço e sorgo.
Farinhas úmidas
São ricas em gordura como as farinhas de castanhas (castanha-do-pará, caju, amêndoas, baru, amendoim) ou que têm a capacidade de manter umidade na massa como a farinha de coco.
Farinhas de liga
Como o glúten serve como uma “cola” para a farinha, quando trabalhamos sem ele, precisamos de uma farinha para fazer esse papel, evitando que o bolo fique esfarelando. Exemplos: farinha de chia, linhaça, polvilho doce e araruta.
Fique de olho nas quantidades
Depois de combinar as farinhas, é preciso ficar de olho na quantidade indicada para cada receita. As farinhas sem glúten possuem características diferentes das farinhas tradicionais. Por isso, é muito importante ter receitas específicas com proporções diferentes de ingredientes. Simplesmente substituir a quantidade de farinha de trigo pela sem glúten não é o suficiente.
Conheça mais sobre os tipos de farinha
Para entender mais sobre cada farinha e escolher a que te atende melhor, confira abaixo uma lista que aborda as características de diferentes tipos:
Farinha de trigo
Possui uma textura fina e suave, proporcionando a consistência ideal para produção de bolos, pães e massas em geral.
Farinha de milho
Não contém glúten e tem mais fibra que a farinha de trigo, além de contar com vitamina A, que ajuda na saúde dos olhos. Essa farinha é muito indicada para os celíacos e pode ser usada no cuscuz, polenta, farofa e outras preparações salgadas.
Farinha de aveia
Essa farinha possui fibras e ajuda a diminuir o colesterol no sangue. É um tipo de farinha versátil e saudável. Pode ser usada em panquecas, mingau, bolos e massas.
Farinha de arroz: não contém glúten, tem fibras, é considerada fonte de energia e tem baixo índice glicêmico. Pode ser usada em pães, mingaus, bolos e vitaminas.
Farinha de amêndoas e castanhas
São ricas em proteínas, fibras, selênio, magnésio, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B e vitamina E. Pode ser usada em pratos que se beneficiam do sabor de nozes e textura densa.
Farinha de grão-de-bico
Não contém glúten e é rica em proteínas, fibras, ácido linoleico e oleico. Ideal para polvilhar em refeições, preparações de pães, engrossar sopas e até empanamento.
Farinha de quinoa
Possui ômega 3 e 6, ajuda na redução do colesterol e no controle da hipertensão arterial. Ideal para adicionar em alimentos in natura, como frutas, sucos e salada ou smoothies e iogurtes.
Farinha de ervilha
Rica em proteínas e nutrientes, a farinha contém baixo teor de carboidrato. Ótima opção para produção de pães sem glúten, indicada como suplemento para pessoas que praticam atividade física constante, já que contribui com o aumento da energia.